Conforme havíamos comentado em nosso artigo anterior: 5R – Estratégia para redução de desperdícios, vamos iniciar um pequeno resumo de cada um dos 5R que compõem esta ferramenta. Agora, vamos falar um pouco do primeiro deles: R de REDUZIR.
Quando falamos em REDUZIR, queremos que cada um pense em como produzir, da forma mais eficaz, para preservar as matérias primas e diminuir a quantidade de resíduos. Este é um compromisso que cada um de nós deveria assumir consigo mesmo, nas nossas atividades em casa, na organização em que trabalhamos, no clube que freqüentamos, nas atividades religiosas, etc.
Para não ficar em grandes explicações e reduzindo o nosso texto, queremos resumidamente dizer o que poderemos entender como REDUZIR (somente alguns exemplos):
- Comprar somente o necessário
- Comprar produtos duráveis
- Consumir racionalmente
- Reduzir custos desnecessários
- Minimizar impactos ambientais
- Aumentar a produtividade
- Repartir com outros aquilo que for possível após seu uso
- Utilizar as águas da chuva nos processos produtivos e caseiros
- …
Fica claro, que poderemos complementar esta lista com centenas de outros itens, mas de que nos adianta ficarmos enumerando oportunidades, se nós não as transformarmos em ações efetivas? Seria pura perda de tempo! É sabido, que aquilo que relacionamos, todos sabem, e até muito mais do que discriminamos.
Então, o que lhe pergunto, é: Por que, principalmente nas organizações, onde há um grau de subordinação e disciplina, isto é difícil de ser incorporado como filosofia no dia-a-dia?
Seja qual for a sua resposta, respeito-a, mas peço permissão para dar a minha opinião: Falta a implementação sistemática e o treinamento de uma massa crítica suficiente para que todos os colaboradores aprendam uma ferramenta de gestão e que, à partir daí, todos apliquem estes conhecimentos, racionalmente.
Outra pergunta que surge: Mas e aquelas áreas que aprenderam, mas não as aplicam na prática. O que fazer? Não tenho dúvida: Quando alguém conhece a ferramenta, é inegável que traz grandes retornos ecológicos e em redução de custos, mas se não a aplica, o grande responsável é a chefia imediata. Você deve estar pensando que estou procurando culpados, mas, se isto for verdadeiro, me desculpe, mas você está errado. Num assunto tão vital como este, para nossa própria sobrevivência, não tem meio termo: Ou você faz, ou você faz! Não tem outra saída. Alguém acima de você ou você mesmo deve exigir o cumprimento do uso desta ferramenta.
Cito um exemplo de uma empresa em que levantamos em treinamento prático de campo, oportunidades de reduzir R$800.000,00 em desperdícios encontrados e que poderiam ser transformados em caixa. Se você pensa que isto aconteceu, está enganado. Voltei lá alguns meses depois e pouquíssima coisa tinha mudado. Pergunto: Por que? Porque não existe uma filosofia de trabalho e as chefias não estão comprometidas com a redução de custos.
Sugiro que leia o artigo: “Competitividade através da conservação de energia elétrica” no nosso site: http://www.ibc-competitividade.com.br/artigos/set06_01.htm , para ver uma das aplicações que implementamos em uma organização, para ver o potencial desta ferramenta de gestão. Este é só um exemplo. Poderemos citar, dezenas de outros, em que participamos ativamente.
A palavra chave, é REDUZIR inteligentemente, pois refletindo sobre isto e aplicando nas mínimas coisas, teremos menos que reutilizar, reciclar ou recusar. É tudo muito simples, não é mesmo?
Quero terminar este artigo, citando Amy Tan: “Se você não pode mudar seu destino, mude sua atitude”.
Querendo nossa assessoria para implementar esta ferramenta, que considero vital para a sobrevivência de todos nós, mas principalmente para a continuidade de sua organização, nos convoque para arregaçarmos as mangas juntos e partirmos para o SUCESSO!