“A cada pequeno evento que eu lembrar ou for lembrado, vou repartindo esta experiência com você.
- SEGURANÇA
Na época que eu trabalha como Gerente Geral na Cimento Itaú do Paraná, , teve um dia que estava participando da manutenção de um equipamento chamado “air lift”.
Observei que o Marcelo Alvir, no afã de diminuir o tempo de parada do forno de clinquer, estava transportando um ”chapéu chinês” sem as luvas de segurança.
Depois de mais de 30 anos, quando esse evento nem constava de minhas memórias, conversei com o Marcelo e ele me relatou que eu o chamei ao lado, onde ninguém nos ouvia e fiz a seguinte pergunta, sem elevar um decibel no meu tom de voz: “Você sabia que estatisticamente, o maior número de acidentes ocorre nas mãos?”.
Comentou que aquela observação calou profundamente em sua consciência e ele nunca mais deixou de usar um EPI durante suas atividades laborais. Também comenta ainda hoje em algumas conversações diárias de segurança, sobre esta ocorrência como um exemplo de como a segurança possa ser um ponto prioritário e constante, de forma racional e equilibrada.
Algumas perguntas ficam no ar:
- Se a abordagem fosse uma forma de punição, teria esse efeito tão duradouro?
- Que fazer para que atitudes seguras possam ser um hábito e não exceção?
Até o próximo episódio