Estamos chegando em 2006. E aqui vão alguns “pense nisso”:

  • Em primeiro lugar é preciso lembrar que 2006 passará tão rápido quanto 2005. Os dias vão parecer ter apenas 12 horas; as semanas 4 dias e os meses 19 dias. Não me pergunte a razão, só sei que a sensação será de que o Carnaval e o Natal serão separados por apenas 60 dias. Assim, o primeiro “pense nisso” é que deveremos fazer uma excelente gestão de nosso tempo. É preciso ter uma grande capacidade de filtrar informações e trabalhar apenas com o essencial e o importante é saber descartar as acidentais que nos roubam tempo;
  • Em segundo lugar é preciso lembrar que na empresa, a competição será ainda mais acirrada. Teremos cada vez mais competições, com qualidade semelhante a nossa e preços similares aos que conseguimos praticar. As margens serão ainda mais estreitas. Para vencer neste contexto só podemos ter conosco gente excelente que terá que ser formada e desenvolvida dentro da empresa e esse será um enorme desafio. Pense nisso;
  • Em terceiro lugar é bom lembrar que o Brasil, juntamente com a China, a Índia e a Rússia, estará na mira dos investidores internacionais. E isso não acontece de graça. Teremos enormes exigências de qualidade e produtividade se quisermos competir globalmente. Só vencerão as empresas realmente competitivas e com mentalidade de primeiro mundo. Pense nisso;
  • Em quarto lugar, para vencer em 2006 será preciso saber esquecer as mazelas da política, que num ano eleitoral serão ainda mais visíveis e risíveis e concentrar nosso esforços no que realmente vale a pena, nossa família, nossa empresa, nosso emprego, nossos amigos, nossos valores. E votar com consciência cidadã e ética. Pense nisso;
  • Em quinto lugar, é preciso lembrar que 2006 será bom para os mesmos… Os mesmos que veceram em 2002, 2003, 2004 e 2005. Ou seja, os que já acordaram para a realidade de que o mundo mudou, o cliente mudou e empreenderam as necessárias mudanças que os fizeram vencedores. Enfim, 2006 será bom para os mesmos que investiram em ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, adotaram uma política de caixa, cuidaram seriamente da formação e desenvolvimento de pessoas e que entenderam que o tempo de vencer sem qualidade, produtividade, competência, custos baixos, honestidade e ética realmente acabou. Pense nisso.

Sucesso! Feliz 2006!

Autor: Luiz Almeida Marins Filho – Antropólogo
Empresa: Anthropos Consulting