Toda empresa é um modelo reduzido de uma família, unida por princípios e interesses, sob o comando de um líder. Como em toda família, há forças internas e externas que se movem em todos os sentidos, com uma tendência em uma direção comum. Quanto mais fortes, claros e bem assimilados os princípios, agregados e conduzidos pelo líder, mais harmoniosa é a gestão.

As mudanças, são uma constante nos dias atuais, mas os grandes conflitos acontecem, quando ocorre a substituição de seus líderes, seja por idade, doença, estilo de gestão, morte, mudança de endereço / empresa ou ainda por forças predominantes. Nas empresas onde o processo sucessório é muito bem conduzido, minimizam-se estes choques e o dia a dia segue normalmente, acompanhando as tendências modernistas de gestão.

O uso de ferramentas gerenciais formando um verdadeiro sistema de gestão, favorecem o processo de melhoria contínua da empresa, pois existe uma linguagem e um direcionamento específico já enraizado nos usos e costumes de todos os seus integrantes. Este período de transição, quanto mais curto, menor o impacto, pois evita que haja um conflito de lealdade ao líder que está sendo substituído e a obediência inicialmente cega ao novo estilo gerencial do que será de fato e em breve, o novo líder.

Mudança é cada vez mais, uma constante em processo acelerado em todas as áreas de atuação, não só na empresa mas em toda sociedade. O natural, é querermos ficar na nossa zona de conforto. O real, é que temos que acompanhar as tendências que aumentam e aceleram a eficácia das organizações. Isto, nos traz a necessidade de treinar, treinar e treinar nossos colaboradores, em todos os níveis hierárquicos, para estarem plenamente capacitados a superar suas carências e se ajustarem às novas exigências técnicas e mercadológicas. Portanto, continuar achando que treinamento é custo, que o tempo consumido em treinamento é por demais valioso e não pode ser desviado da rotina, poderá se transformar num forte componente para não se atingir a perenidade de nossas empresas.

Conhecer as ferramentas gerenciais (análise de causa e solução de problemas, análise de problemas potenciais, segurança e qualidade de vida no trabalho, melhores práticas, programa de participação de resultados, sistema de gestão da qualidade, 7 ferramentas estatísticas, análise de valor, análise de decisão, gerenciamento de rotina, etc.), já é uma vantagem competitiva. Escolher a decisão correta e implementá-las com “qualicidade” (palavra inexistente no dicionário, mas que traduz com perfeição aquilo que precisamos, ou seja, qualidade com velocidade), é o que fará a diferença e nos tornará mais competitivos.

Neste seminário aberto, que realizamos nos dias 06.07e 08 de dezembro e cujo tema foi “TPM: eliminando desperdícios e aumentando o rendimento de sua empresa”, tivemos a oportunidade para mostrar a uma parte do empresariado convidado (região metropolitana de Curitiba, Sergipe, Brasília, Santa Catarina e interior do Paraná) e discutir formas para aumentar a competitividade das empresas dos participantes, através do aumento de seus lucros ao eliminar perdas. Estamos convencidos que estão mais aptos para enfrentar o dia de amanhã, pois estão carregando em suas bagagens, algo a mais que fará a diferença em suas empresas.

O IBC – Instituto Brasileiro para a Competitividade, baseado na experiência de seus diretores acumulada em quase 30 anos de teoria e prática nestas ferramentas gerenciais, está pronta para conhecer suas necessidades, discutir realidades e interativamente, gerar mecanismos para alavancar resultados em suas empresas. A chave para a velocidade de ação, está em suas mãos. Use-a enquanto há tempo, evitando medidas mais radicais.

Um exemplo notório da necessidade de conhecer novos e modernos instrumentos de gestão e os efeitos funestos advindos desta falta de conhecimento, é o que está acontecendo nestes últimos meses com várias indústrias calçadistas do Rio Grande do Sul. Ao terem várias de suas fábricas transferidas para o nordeste para aumentarem sua competitividade e fazer frente principalmente à invasão chinesa de calçados, tendo como conseqüência, gaúchos perdendo postos de trabalho. Não apenas sendo fechadas estas indústrias, mas outros ramos de negócio deles dependentes (alimentação, locação, transporte, comércio, etc.), gerando como conseqüência, desesperança num futuro que parecia ser promissor. Pró-atividade foi o que faltou e agora já é tarde demais, pois trabalhar reagindo custa mais e é menos eficaz.

Estamos convencidos que a luta é árdua, mas o sucesso está a ela atrelada! Muito espaço existe para ser conquistado. Novas formas de gerir podem fazer a diferença. Contem conosco naquilo que pudermos transferir de nossas experiências na busca de um amanhã melhor.

Autor: Lauro R.D.Volaco – Eng. Mecânico
Empresa: IBC – Instituto Brasileiro para a Competitividade