Uma ação tomada por gestores eficazes é: “medir para poder gerenciar”.

Alguns exemplos para poder justificar a afirmação anterior:

  1. Uma torneira pingando moderadamente equivale a um desperdício de 46 litros/dia, o que representa 1.400 litros/mês ou seja, 16.660 litros por ano.
  2. No Brasil, o tamanho do desperdício é de aproximadamente US$ 41 bilhões, o que equivale a 5% do PIB.

Em muitas circunstâncias da nossa vida diária procuramos evitar vários tipos de perdas, pois muitas delas são demasiadamente dolorosas quando acontecem. Nesta categoria poderíamos enquadrar:

  • Liberdade.
  • Saúde.
  • Vida.
  • Bem.
  • Amizade …

Noutras, tanto em nossa vida pessoal como profissional, se não as combatermos com todas as nossas energias e inteligência, poderemos estar fadados ao desaparecimento, ao fracasso parcial ou total:

  • Defeitos.
  • Quebras.
  • Acidentes.
  • Falhas…

Em que circunstâncias alguma perda pode ser considerada como nossa aliada?

  • Redução de peso (ganho de saúde).
  • Eliminação de um vício (manutenção de nossas energias/saúde).
  • Gerenciamento do tempo (atividades que agregam valor).
  • Eliminação de desperdícios (uso racional dos recursos).

Numa organização, é um grande desafio encontrar algum tipo de perda que seja nossa aliada. Mas, certamente, a perda, sendo vista como uma oportunidade de eliminação e ganho de competitividade através do uso racional de recursos, é uma aliada. De uma forma geral, as perdas são sempre nossas inimigas.

Por esta razão, precisamos encontrar mecanismos que nos auxiliem a detectar todo o tipo de perda, definir métodos adequados de medição e através do estabelecimento das prioridades, eliminá-las ou minimamente, reduzi-las.

Qualquer gestor de seu destino ou o de uma organização reconhece o que deve, ou não, ser ampliado/potencializado e o que deve ser reduzido/eliminado. Se isto é uma verdade tão simples para ser entendida, por que tantos gestores fracassam ao desempenhar suas funções?

Todos sabem também, que para a sobrevivência e perenização de uma organização é preciso:

  • Aumentar a produtividade de todos os recursos disponíveis.
  • Potencializar o conhecimento de seus recursos humanos.
  • Melhorar a qualidade de vida.

Aliando estes fatores já mencionados iremos reduzir custos e tornar a organização um modelo de eficácia e competitividade.

O que nem todos sabem, ou se sabem não aplicam, é que enquanto não tivermos um sistema de gestão utilizando metodologias/ferramentas adequadas, nosso sucesso será incerto ou extemporâneo. O TPM – Manutenção Produtiva Total é uma poderosa ferramenta que aplicada com conhecimento e de forma correta, é a chave para o sucesso. Através de uma completa conceituação e do pleno conhecimento por todos os integrantes do time, do levantamento de todas as perdas indesejáveis, da priorização daquelas que podem ser reduzidas ou eliminadas, fica mais racional a forma de combatê-las. O que não podemos é continuar acomodados aos métodos e ferramentas já conhecidos e aplicados, pois estes já trouxeram melhorias nos seus resultados e os da sua organização, mas buscarmos novos e eficazes recursos para tornar factível nosso sucesso.

O TPM é uma evolução nos tipos de manutenção:

  • Manutenção corretiva não planejada.
  • Manutenção corretiva planejada.
  • Manutenção preventiva.
  • Manutenção por melhorias.
  • Prevenção da manutenção.
  • Manutenção produtiva total – TPM.

Os objetivos do TPM, dentre outros, são:

  • Envolver e comprometer todas as pessoas com o resultado global da organização.
  • Abranger todo o ciclo de vida de todas as máquinas e equipamentos.
  • Aumentar a confiabilidade.
  • Maximizar a capacidade produtiva.
  • Minimizar o uso de recursos.
  • Aumentar a lucratividade e a competitividade.
  • Potencializar o fluxo com máxima eficácia de todo o processo.
  • Eliminar quebras, paradas e melhorar o índice de disponibilidade.
  • Elevar o nível de conhecimento, otimizando a capacitação dos colaboradores.
  • Motivar a gestão participativa, criando um clima para sugestões espontâneas de melhorias contínuas.
  • Incrementar o nível do pensamento estratégico do corpo gerencial da organização.
  • Ter instalações limpas, organizadas, seguras e agradáveis para se trabalhar.
  • Elevar o moral do grupo, otimizando a qualidade de vida.
  • Assegurar a qualidade dos produtos e serviços, aumentar a velocidade de ação e assegurar o fornecimento conforme especificado pelo cliente….

Seguir os passos de pessoas de sucesso e organizações modelares pode ser um bom e eficiente caminho. Porém, se você quer ter resultado eficaz, precisa mais que isto. Precisa utilizar ferramentas e sistemas customizados que toda a organização tenha conhecimento e direcione todos os seus recursos para implementá-los, com qualidade e velocidade.

O IBC coloca em suas mãos, esta possibilidade de conhecimento, através de seminários abertos em várias cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Junte-se a nós. Se considerar que a melhor forma é realizando um seminário “in company”, convoque-nos para discutir esta possibilidade. Teremos o maior prazer em poder transferir o que aprendemos e aplicamos nestes últimos 30 anos, para você e sua organização.

Sucesso!

Autor: Lauro R. D. Volaco – Eng. Mecânico
Empresa: IBC – Instituto Brasileiro para a Competitividade